O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Mendonça, ampliou seu favoritismo pela vaga que o presidente Jair Bolsonaro fará ao Supremo Tribunal Federal (STF). O plenário da Suprema Corte não vai se opor em tê-lo como colega e apenas aconselhou Bolsonaro a não anunciar a indicação antes da aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello, em 5 de julho.
No Senado, a Casa legislativa responsável por sabatinar e aprovar indicados ao STF, circula a informação de que nove dos 11 ministros do Supremo consideram positiva a eventual indicação de Mendonça, segundo apurou a Gazeta do Povo.
A informação de que a maioria dos magistrados não se opõe a Mendonça é admitida dentro do STF. Boa parte dos ministros prefere a indicação do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, mas não farão oposição a André Mendonça caso Bolsonaro confirme a escolha.
O ministro da AGU tem se articulado junto a ministros do STF e senadores. Sem rejeição no Supremo, restou convencer o Senado. Em pregações em igrejas evangélicas fora de Brasília, ele tem conseguido atrair senadores locais para prestigiá-lo. Há algumas semanas, participou em um evento evangélico no Rio Grande do Sul, onde contou com a presença do senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS).