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A decisão da juíza federal Pollyanna Kelly Maciel Martins Alves, de rejeitar a denúncia contra o ex-presidente Lula e outros réus no processo do sítio de Atibaia, beneficiou também o empresário Emílio Odebrecht. Caso a anulação da sentença seja confirmada no Tribunal Regional Federal da 3 ª Região, Odebrecht ficará livre do cumprimento da pena que havia sido determinada anteriormente, no acordo de delação premiada com a Lava Jato, quando o empresário confessou que a empreiteira gastou R$ 700 mil com a reforma da propriedade, via caixa dois.
“Declaro extinta a punibilidade dos denunciados septuagenários Luiz Inácio Lula da Silva, Emílio Alves Odebrecht, Alexandrino de Salles Ramos de Alencar e Carlos Armando Guedes Paschoal", escreveu a juíza em seu despacho.
Com a extinção da pena, aumentam as chances de prescrição em outras ações contra o empresário que ainda não tiveram sentença definitiva. Em sua rejeição à denúncia, a juíza descartou ao menos 29 provas que haviam sido colhidas pela Lava Jato e que tinham sido referendadas tanto pela primeira instância judicial como pela segunda.
