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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou, nesta quarta-feira (28), a importação da matéria-prima necessária para fabricação das primeiras doses da vacina que está sendo desenvolvida pela parceria entre o laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan. Mais cedo, o diretor do Butantan, Dimas Covas, reclamou que a demora na liberação para importação de insumos pode impactar na produção nacional da Coronavac. A permissão é para a importação de 120 bulks (ou bolsas) com 200 litros cada, contendo formulado em granel de vacina adsorvida Covid-19 (inativa), fabricada por Sinovac.
Em nota, a Anvisa ressaltou que não existem ainda vacinas autorizadas no Brasil e que "os estudos ainda estão em andamento e não existe previsão de data para a vacinação", além de definir condições para a importação excepcional do produto. O Instituo Butantan apresentará um termo de responsabilidade se comprometendo com a adoção de todas medidas relativas à biossegurança em todas as etapas (transporte, armazenamento, guarda, manipulação e produção), bem como com as boas práticas de fabricação e controle estabelecidas na legislação brasileira. Também se comprometerá em disponibilizar o produto para uso na população somente após regularizado pela Anvisa.