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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) investiga se há relação entre o caso da morte de uma adolescente de 16 anos e a aplicação da vacina da Pfizer. Segundo a agência, a adolescente teve uma reação adversa grave após receber o imunizante contra a Covid-19. O caso ocorreu no dia 2 de setembro e foi informado à Anvisa na quarta-feira (15).
Em nota, a Anvisa afirma que até o dia 15 de setembro, foram 32 notificações de eventos adversos após vacinação de adolescentes com a vacina Pfizer, e nenhum óbito foi relacionado à vacina. Na quinta-feira (15), o Ministério da Saúde anunciou que não recomenda a vacinação de adolescentes entre 12 e 17 anos contra a Covid-19 no Brasil.
A agência ressalta que os dados disponíveis até o momento, não apresentam evidências que demandem alterações nas condições aprovadas para a vacina. Também não há ainda uma relação causal definida entre o caso investigado e a administração da vacina. Além disso, estão sendo monitorados e avaliados os eventos adversos como alterações cardiológicas.
Apesar do risco da reação cardiológica ser considerado "baixíssimo", a agência pede que as pessoas fiquem atentas e procurem atendimento médico imediato em caso de sintomas como falta de ar e dor torácica em adolescentes. Os eventos adversos mais comuns após a vacinação são dor no sítio de aplicação, fadiga, cefaleia, dor muscular, calafrios, dor nas articulações e febre. Leia a íntegra da nota da Anvisa clicando aqui.