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Uso emergencial

Anvisa diz ao STF que não pode liberar vacina Sputnik V por falta de dados

Desenvolvedores da vacina russa anunciam resultados iniciais de eficácia da Sputnik V acima de 90%
Anvisa diz que constatou a inadmissibilidade dos documentos apresentados pelo laboratório que representa a vacina Sputnik V no Brasil. (Foto: Divulgação / Gamaleya Center)

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) entregou nesta segunda-feira (25) ao Supremo Tribunal Federal (STF) as informações solicitadas pelo ministro Ricardo Lewandowski sobre o pedido de uso emergencial da vacina russa Sputnik V. De acordo com a agência, é aguardado o cumprimento das exigências técnicas por parte do laboratório responsável pela produção da vacina no Brasil. A apresentação de documentos e esclarecimentos de “pontos cruciais” são aguardados pelos técnicos. “Quanto à autorização para uso emergencial, em caráter experimental, da vacina Sputnik V, tendo em vista a insuficiência e a incompletude de dados relevantes à análise do pleito, trata-se de solicitação que foi inviabilizada neste momento uma vez que a Anvisa constatou a inadmissibilidade dos documentos apresentados pelo interessado, conforme anteriormente exposto”, diz o documento.

Anvisa se reúne com União Química

Também nesta segunda-feira (25), a Anvisa se reuniu com o laboratório União Química, que é responsável pela vacina Sputnik V no Brasil. Durante o encontro, a equipe técnica da agência brasileira detalhou para a empresa quais informações devem ser apresentadas pela União Química para dar seguimento ao pedido de anuência de condução de ensaios da fase 3 do imunizante no Brasil. O principal ponto da reunião foram os dados técnicos que precisam constar no Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamentos (DDCM), informou a Anvisa. A empresa indicou que deve começar o envio dos documentos necessários para que a Anvisa avalie o pedido de pesquisa clínica.

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