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Covid-19

Anvisa suspende uso obrigatório de máscaras em aviões e aeroportos

Máscaras
Decisão da Anvisa se dá após o início da vacinação com vacinas bivalentes e término da época de festas de fim de ano e Carnaval. (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)

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A reunião colegiada da Anvisa decidiu, na manhã desta quarta (1º), suspender a obrigatoriedade do uso de máscaras em aviões e aeroportos. Segundo o diretor da agência, Alex Machado Campos, a decisão foi tomada após o fim da época das festas de fim de ano e de Carnaval, que aumentaram o movimento nos terminais do país.

“Paralelamente a isso, a decisão coincide também com o início da vacinação da vacina bivalente, que a gente outro campo de segurança e de atuação pra gerenciar esse risco. O risco continua, ele permanece, mas peço que os avisos sonoros nas aeronaves permaneçam principalmente para o público imunocomprometido, para os idosos e crianças que não tomaram vacina e para a importância da máscara e da vacinação”, disse.

A decisão da Anvisa também suspende a obrigação de se organizar a saída dos aviões por filas de poltronas. O voto de Machado seguiu o do relator Daniel Pereira, no colegiado.

O uso das máscaras e demais recomendações era obrigatório desde novembro de 2022, quando a decisão foi retomada por conta do aumento da quantidade de casos e a preocupação com as festas de fim de ano. Antes disso, a medida vigorou entre 2020 e agosto de 2022.

Contudo, antes dessa decisão, o Conselho Federal de Medicina (CFM) havia enviado à Anvisa um documento em que concluiu, a partir de evidências científicas, não haver motivos plausíveis para a obrigatoriedade do uso da máscara de proteção para reduzir a disseminação do vírus da Covid-19. “Máscaras como sinalização de virtude ou como medida de sensação de pertencimento social jamais podem ser impostas a pessoas que não compartilham de tais ideologias ou comportamentos”, escreveu o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo.

Na carta, o CFM destacou que não há mais estado de emergência sanitária da Covid-19 e não há curva epidêmica em vigência. “E mesmo que houvesse, a medida da Anvisa carece de fundamentação técnica e científica para sua execução. As previsões de aumento de curvas e óbitos de forma dramática feitas de forma equivocada no final do ano passado não se transformaram em realidade”.

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