Sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília.| Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ.
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O sistema interno do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi invadido nesta quinta-feira (19) novamente. No último dia 5, um mandado de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes chegou a ser cadastrado no CNJ. O ataque ocorreu na plataforma de projetos desenvolvidos em ambiente colaborativo do órgão. A informação foi divulgada pelo colunista Paulo Cappelli, no portal Metrópoles.

Em nota, o CNJ confirmou a invasão e afirmou que o acesso ao sistema deve ser normalizado nesta sexta (20). A Polícia Federal vai investigar o caso. “Nesta quinta-feira (19/1), o Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação do Conselho Nacional de Justiça identificou acessos atípicos à plataforma GitLab, repositório de projetos desenvolvidos em ambiente colaborativo”, disse o órgão ao Metrópoles.

O CNJ informou que a “plataforma foi retirada do ar e todos os acessos ao serviço foram temporariamente suspensos” e ressaltou que o “ambiente foi saneado e as credenciais comprometidas foram identificadas e desabilitadas”. “Foram implementadas novas medidas de segurança e a investigação quanto aos fatos permanece em sigilo, com inquérito já instaurado perante a Polícia Federal”, disse o Conselho. O problema foi detectado apenas na área destinada à tecnologia da informação da instituição.

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