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Corrupção

Após nota ruim em ranking, Moro volta a pedir prisão em segunda instância

Sergio Moro discursa em evento.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. (Foto: Isaac Amorim/MJSP)

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A nota ruim do Brasil no ranking de percepção da corrupção fez o ministro Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública, retomar um tema que considera fundamental no combate ao crime: a prisão após condenação em segunda instância, enterrada em novembro pelo Supremo Tribunal Federal. “Combater a corrupção é agenda de país, não só de governo”, postou Moro em sua conta no Twitter. Segundo o ministro, “um primeiro passo fundamental é retomar a execução da condenação em segunda instância por emenda constitucional ou por lei ou por ambos”, e alertou: “Só assim condenados por corrupção podem ser, na prática, punidos”.

Moro fez referência aos indicadores da Transparência Internacional, segundo os quais o Brasil ficou em 106.º lugar e teve os mesmos 35 pontos de 2018 – o pior desempenho desde o início da série histórica –, apesar da Operação Lava Jato e de tantas outras de combate a fraudes e desvios de recursos públicos promovidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. O Brasil se igualou à Costa do Marfim, Macedônia, Mongólia, Albânia, Egito e Argélia. “Indicadores da Transparência Internacional mostram como é difícil mudar a percepção sobre corrupção”, escreveu o ministro. “Nota no Brasil não melhorou nos últimos anos apesar dos avanços da Lava Jato e de 2019. Isso significa que precisamos fazer muito mais, inclusive no Congresso”, escreveu o ministro.

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