O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), Tutmés Airan de Albuquerque Melo, virou réu por ter xingado uma advogada em mensagens enviadas a jornalistas pelo WhatsApp. A decisão, divulgada nesta segunda-feira (23) pelo G1, é da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Pelo que diz o processo, a advogada tributarista Adriana Mangabeira pedia na Justiça o recebimento de honorários por uma ação na qual atuou e apontou suspeitas de corrupção por parte do desembargador. Ela chegou a apresentar uma representação contra ele no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A declaração do desembargador foi uma reação ao ser procurado por jornalistas para comentar as acusações. Segundo o inquérito, ele a chamou de “vagabunda”, “sacana” e “desonesta”. A advogada, então, entrou com uma queixa-crime contra o magistrado.
"Sacana" e "desonesta"