Uma estimativa do Banco Mundial aponta que até 2030, 40% dos servidores públicos federais terão se aposentado. Pelo menos 26% deles deixarão de trabalhar até 2022. As conclusões estão no relatório “Gestão de pessoas e folha de pagamentos no setor público brasileiro – o que dizem os dados?”, organizado pelo órgão e que vai ajudar o governo federal a fazer sua reforma administrativa. De acordo com o Banco Mundial, até dezembro de 2017, cerca de 15% dos servidores que seguiam na ativa recebiam o abono permanência, um incentivo para que as pessoas que já cumpriram os requisitos mínimos para se aposentar continuem trabalhando. “O instituto do abono permanência é uma forma útil de prolongar o período de atividade de servidores experientes, gerando economia pelo período em que tal servidor não se aposenta e não é necessária, portanto, a contratação de novo servidor”, observa o órgão.