![Amazonas: Aras quer rever liminar que obriga governo a fornecer oxigênio a hospital A crise criou um mercado paralelo de cilindros de oxigênio, fazendo com que empresas cheguem a esconder os produtos para se aproveitar a hiperinflação causada pela escassez.](https://media.gazetadopovo.com.br/2021/01/15153215/manaus-amazonas-pacientes-960x540.jpg)
O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu, em manifestação enviada nesta quarta (27) ao Supremo Tribunal Federal (STF), a suspensão parcial da decisão liminar que obrigou o governo do Amazonas a fornecer oxigênio medicinal ao Hospital da Unimed em Manaus em meio à crise da falta do insumo.
Para aras, é preciso encontrar uma forma "menos gravosa" de resolver o impasse. A sugestão foi manter a obrigação de providenciar oxigênio hospitalar apenas a pacientes em estado grave que não possam ser transferidos para outras unidades.
O PGR afirmou ainda que "é pública e notória a crise de desabastecimento de oxigênio em todo o Estado do Amazonas, o que impede o efetivo cumprimento da decisão". No caso de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), com risco considerado mais baixo, a recomendação foi a transferência para outras unidades particulares, custeada pelo próprio Hospital da Unimed.