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O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que considera graves a acusação de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tenha auxiliado a defesa de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das "rachadinhas", mas pontuou que ainda faltam provas que confirmem a situação. A informação é do blog do Fausto Macedo, do Estadão.
"O fato em si narrado é grave, o que não temos são provas desses fatos, nós não trabalhamos com narrativas. Trabalhamos com fatos e provas”, afirmou Aras, em conversa com jornalistas na sede da PGR, em Brasília. O procurador já cobrou informações do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e da Abin sobre as acusações.
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, deu um prazo de 24 horas para que o ministro-chefe do GSI, Augusto Heleno, e diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, respondam aos questionamentos sobre os relatórios.