O procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar o cargo, defendeu o que chamou de “busca da verdade real do atentado” sofrido pelo presidente durante a campanha eleitoral em 2018. A entrevista foi concedida ao jornal O Estado de S.Paulo e publicada nesta quarta-feira (2). Aras diz que o modus operandi de Adélio Bispo não parece “mero surto” pelas circunstâncias do atentado. O PGR cita, por exemplo, o surgimento de advogados que não foram contratados e a tentativa de confundir as apurações com entrada de pessoas na Câmara dos Deputados. Aras ainda sugere que o Ministério Público Federal e a Polícia Federal busquem “a verdade real do atentado”, mas afirma que o assunto deve ser tratado pelo presidente Bolsonaro e seus advogados, não pela PGR.
"Verdade real"