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O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse a políticos da oposição que o Ministério Público Federal (MPF) está tomando medidas para evitar possíveis casos de violência no 7 de Setembro. Aras se reuniu com parlamentares no dia 12 de julho, mas trechos em vídeo do encontro só foram divulgados nesta terça-feira (26).
O PGR conversou com 15 deputados e senadores de PT, PSB, Rede e PCdoB. O grupo pediu a Aras a federalização das investigações sobre o assassinato do petista Marcelo Arruda, morto pelo policial penal federal Jorge Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, o PGR foi contra a federalização do caso.
No encontro, o procurador-geral informou aos parlamentares que o MPF está monitorando possíveis ameaças e ressaltou que no passado não houve casos de violências no 7 de Setembro. "Esse é um trabalho de investigação, é um trabalho que nós estamos monitorando em todo o Brasil", disse o PGR. "Já estamos atentos a eventuais movimentos, espontâneos ou não, da sociedade civil, no que toca à possibilidade de violência", afirmou.
Bolsonaro convocou apoiadores para irem às ruas no Dia da Independência durante a convenção que oficializou sua candidatura à reeleição. "Convoco todos vocês agora para que todo mundo, no 7 de Setembro, vá às ruas pela última vez. Vamos às ruas pela última vez. Estes poucos surdos de capa preta têm que entender o que é a voz do povo. Tem que entender que quem faz as leis são o Poder Executivo e o Legislativo", disse Bolsonaro.
