Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Crimes de honra

Aras pede apuração por violação ética contra professor que o criticou

O PGR atribui ao professor supostos crimes honra em razão de críticas à atuação de Aras à frente do Ministério Público Federal e pede que sejam "adotadas as providências que o caso requer". (Foto: STF / Rpsinei Coutinho)

Ouça este conteúdo

O procurador-geral da República, Augusto Aras, enviou ao reitor da Universidade de São Paulo, Vahan Agopyan, uma representação pedindo a apuração de suposta 'violação ética' do professor da Faculdade de Direito da instituição Conrado Hubner Mendes. O PGR atribui ao professor supostos crimes honra em razão de críticas à atuação de Aras à frente do Ministério Público Federal e pede que sejam 'adotadas as providências que o caso requer'.

A representação questiona publicações feitas por Conrado no Twitter e ainda um artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo alegando que o professor utiliza 'termos que exorbitam da crítica ácida para flertar com o escárnio e a calúnia'. A íntegra do documento foi publicada pelo site Consultor Jurídico. Os tweets reproduzidos no documento foram publicados em janeiro deste ano, e estão relacionados a pandemia da Covid-19. Nos posts, Conrado se referiu a Aras como 'poste geral da República' e 'servo do presidente da República'. Já o artigo publicado no jornal Foha de S. Paulo tem como título: 'Aras é a antessala de Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional'.

No documento encaminhado à Agopyan, Aras rebateu as falas de Conrado e sustentou que, desde sua posse, até o dia 9 de fevereiro teriam sido autuados 78 processos administrativos sobre apurações envolvendo o presidente Jair Bolsonaro. A alegação do PGR na representação à Comissão de Ética da USP é o de que Conrado se apresenta como professor de Direito da Universidade com a intenção de 'tomar de empréstimo para si o prestígio da conceituada instituição'.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.