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O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta sexta-feira (18) o arquivamento do inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta prevaricação no caso da vacina indiana Covaxin. As supostas irregularidades na compra do imunizante foram divulgadas pelo servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda e seu irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), em depoimento na CPI da Covid.
No final de janeiro, a Polícia Federal considerou que o crime de prevaricação não pode ser atribuído ao presidente no caso da negociação para compra da Covaxin. A PF argumentou que mesmo tomando conhecimento de possíveis irregularidades, o chefe do Executivo não tinha obrigação de comunicar a outros órgãos essas suspeitas para deflagrar a abertura de investigações, pois esse ato não faz parte das funções do cargo de presidente da República.
Nesta quinta-feira (17), Aras pediu também o arquivamento de outra investigação contra Bolsonaro, desta vez pelo vazamento do inquérito da PF sobre uma invasão hacker a sistemas internos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).