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Juíza Ludmila Lins Grilo

Associação repudia aposentadoria compulsória de juíza que criticou inquérito das fake news

Ludmila Lins Grilo
Ludmila Lins Grilo estava afastada das funções por decisão do Conselho Nacional de Justiça, em que respondia a dois processos. (Foto: reprodução/CNJ)

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A Associação Brasileira de Juristas Conservadores (Abrajuc) condenou, nesta quinta (25), a decisão do presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais que aposentou compulsoriamente a juíza Ludmila Lins Grilo, que estava afastada das funções após criticar a condução do inquérito das fake news, no final de 2020.

Em uma nota de repúdio, a associação afirma que a aposentadoria de Ludmila foi uma “desarrazoada medida que fere de morte a Magistratura nacional” por motivos ideológicos (veja na íntegra).

“O Estado de Direito não comporta perseguições políticas, ainda que travestidas de missão institucional ou, até mesmo, apresentando uma roupagem constitucional que, a bem da verdade, acaba por se revelar em pirotecnias jurídicas com a finalidade de promover persecução rasteira contra desafetos ideológicos”, disse.

A entidade diz, ainda, que a “democracia, a liberdade, as Instituições e o Estado de Direito, no Brasil, são ultrajados. Os princípios republicanos e constitucionais encontram-se sepultados. E o medo é o sentimento comum”.

Por fim, a Abrajuc pede que as instituições de Estado “retomem a normalidade constitucional no Brasil, resgatando a segurança jurídica e a crença na Justiça”.

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