Sara Winter, ex-militante feminista e pró-Bolsonaro, está em prisão domiciliar desde junho.| Foto: Reprodução/Twitter
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A ex-ativista Sara “Winter” Geromini pode fechar uma delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos, informa a revista Veja. Segundo a reportagem, ela se reuniu nesta quinta-feira (8) com o procurador da República Aldo de Campos Costa, responsável pelo inquérito aberto por ordem do Supremo Tribunal Federal.

Sara era uma das líderes do movimento 300 pelo Brasil, que se notabilizou pela defesa intransigente do governo Bolsonaro e por críticas ao Congresso Nacional e ao próprio STF. Em protesto permanente, os participantes do grupo montaram um acampamento na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, entre maio e junho do ano passado. Em 13 de junho, membros do movimento simularam um ataque contra o prédio do Supremo com rojões e outros fogos de artifício.

Ex-servidora do Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos, a então ativista chegou a ser presa pela participação nos atos antidemocráticos. Foi solta da cadeia, mas passou ao regime de prisão domiciliar com monitoramento por tornozeleira eletrônica, condição que ostenta até hoje. Em fevereiro deste ano, em entrevista à Gazeta do Povo, Sara disse que abandonou a militância política, lançou um curso de cultura e que, agora, aos 28 anos, quer ser somente professora e mãe.

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