O vice-procurador-geral da República, José Bonifácio Andrada, afirmou, em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que “não há ilegalidade” nos trechos de conversas interceptadas entre Lula e autoridades, com ou sem foro privilegiado, e encaminhadas à Corte, diz o portal G1. A manifestação referente a ação penal em que o ex-presidente pede a anulação dos atos processuais autorizados pelo ex-juiz Sergio Moro foi enviada na quinta-feira (10). Entre as conversas em questão está a da então presidente Dilma Rousseff com Lula, envolvendo o termo de posse como ministro da Casa Civil, na qual ela diz para usar “em caso de necessidade”. O áudio foi vazado e acabou anulado pelo ministro Teori Zavascki, à época relator da Lava Jato no Supremo e que faleceu em um acidente aéreo em janeiro de 2017. Andrada afirmou que trata-se de “procedimento corriqueiro na atividade policial de inteligência” e utilizada para a “identificação da prática de crimes por meio da medida invasiva da privacidade do cidadão".
Lava Jato