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Em um mês, o número de sepultamentos em Manaus cresceu 193% em meio à explosão do número de infectados pelo coronavírus no Amazonas. No dia 6 de dezembro, quarta-feira foram registrados 31 enterros na capital, número que subiu para 91 nesta terça-feira, 5. Por causa do aumento dos casos da Covid-19, o prefeito de Manaus, David Almeida, decretou estado de emergência em Manaus pelo período de 180 dias para conter o avanço da pandemia na capital amazonense.
Na quarta-feira, foram 110 mortes por Covid-19 entre as causas de óbitos no total de sepultamentos nos cemitérios de Manaus, superando a marca das cem mortes por coronavírus registrada em maio de 2020.
"Não corremos risco de 'apagão' funerário, mas pode haver 'apagão de cemitérios'. Estamos preocupados porque caso seja ultrapassada a média de 100 sepultamentos durante três ou quatro dias consecutivos não vamos ter sepulturas abertas. E corremos o risco, novamente, de usar as valas", afirmou o presidente do Sindicato das Empresas Funerárias do Amazonas (Sefeam), Manuel Viana. A média diária de mortes em Manaus ficou acima de 60 nos primeiros dias do ano.