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O presidente da CPI da Covid do Senado, Omar Aziz (PSD-AM), descartou determinar a prisão do policial militar Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da Davati Medical Supply que depõe na comissão do Senado nesta quinta-feira (1º). A detenção de Dominguetti havia sido requerida pelos senadores Fabiano Contarato (Rede-ES) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Os parlamentares alegaram que Dominguetti mentiu durante o seu depoimento.
Aziz disse que não ordenaria a prisão de Dominguetti porque o depoente tem filhos. "A gente não pode querer para os outros o que a gente não quer para nós", afirmou.
Dominiguetti denunciou, em entrevista à Folha de S. Paulo, ter sido pressionado por membros do Ministério da Saúde a pagar propina no valor de US$ 1 por dose de vacina em um contrato em que a Davati firmaria com a pasta. A Davati, segundo Dominguetti, estava intermediando negociações para a compra de vacinas da Astrazeneca. No depoimento desta quinta, o policial insinuou que o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) também quis participar de negociações entre o governo e a Davati. Como "prova", ele mostrou um áudio de Miranda, em que ele fala sobre negociações; a gravação, porém, não menciona a palavra vacina nem algo relacionado à pandemia de coronavírus. O deputado declarou que o áudio de é de 2020 e fala sobre negócios que ele mantém nos EUA.
