O ex-ministro Moro durante sua filiação ao Podemos| Foto: Saulo Rolim/Podemos/Flickr
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A bancada do Podemos no Senado, formada por nove parlamentares, divulgou nesta segunda-feira (24) uma nota contrária à ideia de abertura de uma CPI no Congresso para investigar a atividade particular do ex-juiz Sergio Moro, pré-candidato a presidente pela legenda.

"A criação de uma CPI para investigar o contrato de trabalho de um cidadão brasileiro com uma empresa privada nos Estados Unidos é uma ofensa à sociedade, que espera ver no Parlamento debates e providências que melhorem a vida das pessoas, e não que sirvam de palanque político-eleitoral para um projeto de vingança ao juiz que prendeu corruptos. Mas o Brasil do bem saberá se vingar nas urnas", diz o texto dos senadores do partido.

A ideia da CPI sobre Moro foi apresentada pelo deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP). O parlamentar vê conflito de interesse na atuação de Moro no setor privado, quando ele serviu à empresa Alvares & Marsal, e seu trabalho na condução da operação Lava Jato. "Vou pedir uma CPI por conflito de interesse: A Alvarez & Marsal foi contratada para fazer a recuperação judicial das empresas que foram processadas pelo juiz da 13ª Vara de Curitiba. O valor pago foi de R$ 750 milhões. Quem a empresa contratou como consultor? Foi Moro", disse Teixeira no Twitter, no sábado (22).

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