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Líder do governo

Barros diz que “ativismo político” de órgãos de controle prejudica articulação do governo

Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro na Câmara, defendeu o debate de uma nova Constituição para o Brasil, com mais deveres do que direitos.
Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro na Câmara, defendeu o debate de uma nova Constituição para o Brasil, com mais deveres do que direitos. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou que há "ativismo político" por parte de órgãos de controle, o que causa, segundo o parlamentar, atraso das reformas no Congresso. Barros participou nesta terça-feira (17) do Fórum Jurídico de Lisboa, promovido pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). O líder do governo citou "a forma predatória" como agem Ministério Público, Judiciário, Tribunal de Contas e Controladoria-Geral da União ao processar agentes públicos quando discordam de suas decisões.

"Há um ativismo político desses órgãos, quando percebem uma decisão que vai contra seu ideal, eles a contestam mesmo sem fundamento. Causam um enorme dano, um enorme prejuízo, atrasam os benefícios que a sociedade precisa receber e nunca são punidos por isso. São os inimputáveis que nós infelizmente temos assistido aqui no nosso país cometer erros crassos e nunca responderam pelos erros que cometem", declarou o deputado, que foi relator da lei de abuso de autoridade na Câmara.

O parlamentar afirmou que o Ministério Público e o próprio Judiciário causam uma paralisia na administração federal por meio de suas atuações ao barrar obras e projetos contestados tecnicamente. Dessa forma, de acordo com o líder, o governo fica impedido de destinar recursos para bases eleitorais de parlamentares e não consegue base suficiente para aprovar projetos. "Esse apagão das canetas tem prejudicado a articulação política", disse.

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