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O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), defendeu nesta sexta-feira (7) que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não reajuste os salários dos policiais federais para conter greves do funcionalismo público. Servidores da Receita Federal, do Banco Central, auditores do Trabalho e outras categorias iniciaram uma mobilização após a aprovação do Orçamento de 2022. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo.
A peça orçamentária prevê R$ 1,7 bilhão para o reajuste salarial apenas das forças de segurança federais. O aumento aos agentes foi uma promessa do presidente, a categoria é parte de sua base eleitoral. Barros afirmou que o mandatário deve recuar da promessa feita aos policiais e não reajustar salários de servidores neste ano. "Não dar nada a ninguém", disse.
O governo avalia que cada 1% de aumento linear aos servidores gera impacto de R$ 3 bilhões para a União. O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) marcou uma assembleia geral para discutir uma paralisação. A entidade reúne 37 associações e sindicatos de carreiras de estado, cerca de 30 são de categorias do serviço público federal.