O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse à CPI da Covid do Senado que uma emenda de sua autoria que facilitou a compra de vacinas de origem indiana não teve vínculo com a negociação dos imunizantes Covaxin. A emenda, proposta à Medida Provisória (MP) 1.026/2021, considera que o aval da autoridade sanitária da Índia é suficiente para justificar a autorização de importação e distribuição de vacinas. O texto original da MP não trazia a Índia entre os países que dispunham dessa prerrogativa.
Barros declarou à CPI que a Índia é "o maior fabricante de vacinas do mundo" e que quando ele propôs a emenda, em fevereiro, não se falava do imunizante Covaxin.
A compra da Covaxin é alvo da CPI após denúncias apresentadas pelo deputado Luís Miranda (DEM-DF) apontarem um esquema de privilégio e superfaturamento na transação dentro do Ministério da Saúde. A aquisição não foi efetivada.