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Acusação

Barros tem “pulsos suspeitos” de receber presente da Precisa, diz Randolfe

O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues
O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senad)

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O vice-presidente da CPI da Covid do Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse considerar que o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), é suspeito de ter recebido um presente entregue pela Precisa Medicamentos. A Precisa intermediou a negociação de vacinas Covaxin entre o governo federal e a empresa indiana Bharat Biotech, e o processo é marcado por acusações de corrupção e irregularidades.

Na sessão desta quinta-feira (23) da CPI, em que a comissão ouve Danilo Trento, diretor da Precisa, Randolfe expôs que uma empresa de Trento fez transferências a uma joalheria localizada em Curitiba. Trento não quis responder à CPI sobre a movimentação financeira - ele tem um habeas corpus que lhe dá o direito ao silêncio em perguntas que poderiam incriminá-lo.

Em entrevista à imprensa durante o intervalo do almoço da sessão, Randolfe disse não ser coincidência o fato de a joalheria ser da cidade de Curitiba. Segundo ele, a transação indica interesse em presentear alguém que more na cidade. Perguntado se ele acredita que o presenteado tenha sido Ricardo Barros, Randolfe disse que o líder do governo tem "pulsos suspeitos" de ter recebido um relógio ou outros presentes por parte da Precisa.

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