O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso.| Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF.
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso decidiu terça-feira (29) arquivar um pedido de parlamentares de oposição para investigar o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta tentativa de interferência na Petrobras.

Em junho deste ano, os parlamentares pediram à Procuradoria-Geral da República (PGR) abertura de investigação com base em uma reportagem do portal Metrópoles que teve acesso a uma suposta conversa no WhatsApp entre o ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco e o ex-presidente do Banco do Brasil Rubem Novaes.

Na conversa, Castello Branco teria afirmado que em seu antigo celular corporativo tinham mensagens que “poderiam incriminar” o chefe do Executivo. Na decisão, Barroso entendeu que o caso não deve ter prosseguimento devido ao pedido de arquivamento feito pela PGR em setembro.

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"Diante do exposto, acolho parecer ministerial para determinar o arquivamento do procedimento, por ausência de justa causa", decidiu. Após receber o pedido de investigação, a vice-procuradora da República, Lindôra Araújo, realizou uma oitiva com os envolvidos, que negaram ter mencionado crimes envolvendo o presidente.

"Roberto Castello Branco afirmou que as mensagens que incriminavam o presidente da República não eram mais do que conversas referentes a preço de combustíveis e nomeação de diretores, fatos amplamente publicizados. Por sinal, é conhecida de todos a postura do presidente no sentido de defender a redução de preços dos combustíveis, o que efetivamente ocorreu", diz o parecer da PGR. Com informações da Agência Brasil.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]