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"Gabinete paralelo"

Barroso autoriza condução coercitiva de Wizard para depor na CPI da Covid

Rosa Weber
O empresário Carlos Wizard é investigado pela CPI da Covid. (Foto: Marcelo Andrade/Arquivo Gazeta do Povo)

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, autorizou nesta sexta-feira (18) a condução coercitiva do empresário Carlos Wizard. Ele deveria ter prestado depoimento na CPI da Covid na quinta-feira (17), mas não compareceu. A defesa argumentou que o empresário está nos Estados Unidos desde abril. Então, a Justiça Federal determinou que o passaporte do empresário seja retido, assim que ele voltar ao Brasil. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A defesa de Carlos Wizard apresentou pedido contra a imposição de uma data do depoimento na CPI, mas o ministro considerou que a comissão não cometeu irregularidades. “As providências determinadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito, no sentido do comparecimento compulsório do paciente, estão em harmonia com a decisão por mim proferida. Naturalmente, se houver qualquer espécie de abuso na sua execução, poderá o impetrante voltar a peticionar. Mas, por ora, este não é o caso”, disse Barroso na decisão.

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