Em decisão desta quinta-feira (20), o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso rejeitou pedido de liminar do governo do Distrito Federal que pedia a transferência de presos de alta periculosidade - entre os quais o líder do Primeiro Comando da Capital Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, - da Penitenciária Federal de Brasília. No despacho, Barroso pontua que a retirada desses presos é, "por essência", um tipo de operação que cria "risco de danos à integridade física de agentes públicos, dos presos transferidos, até mesmo, de terceiros" e facilita tentativas de resgate durante o percurso para transferência. Fala ainda em risco de danos econômicos (em decorrência da necessidade de logística especial, acompanhada dos consequentes gastos) e para a segurança jurídica (por causa da interferência de "atores externos ao sistema [penitenciário federal], no caso o governo do DF). Após o pedido feito pelo governador Ibaneis Rocha (MBD), a AGU já havia se defendido a permanência do preso na unidade. Em nota, o governador disse que respeita as decisões do STF. "Vamos aguardar o mérito e torcer que nada de mais grave venha a ocorrer. Da minha parte estou com a consciência do dever cumprido e continuarei trabalhando com as forças de segurança do DF para manter a paz da população", afirmou.
Barroso nega pedido de governo do DF e Marcola fica em Brasília
- 20/02/2020 18:00
- Por
CARREGANDO :)
Ouça este conteúdo
Congresso mantém queda de braço com STF e ameaça pacote do governo
Deputados contestam Lewandowski e lançam frente pela liberdade de expressão
Marcel van Hattem desafia: Polícia Federal não o prendeu por falta de coragem? Assista ao Sem Rodeios
Moraes proíbe entrega de dados de prontuários de aborto ao Cremesp
Publicidade
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF