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Urnas eletrônicas

Barroso diz que voto impresso colocaria em risco o sigilo e a liberdade da votação

Eleições 2020: como foi o primeiro turno
Barroso afirmou que o voto impresso não impediu que grupos extremistas, inconformados com a derrota, vandalizassem a sede do Poder Legislativo nos EUA. (Foto: Agência Brasil)

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O ministro Luís Roberto Barroso voltou a defender o voto pelas urnas eletrônicas, horas depois do presidente Jair Bolsonaro afirmar que sem voto impresso em 2022, o Brasil teria problemas piores que EUA. Em nota oficial, o presidente do TSE declarou que nunca se apresentou perante o Tribunal Superior Eleitoral qualquer evidência ou mesmo indício de fraude. “Nesse momento da vida brasileira, não é possível a implantação do voto impresso, por força de decisão do Supremo Tribunal Federal. O Tribunal concluiu que a impressão colocaria em risco o sigilo e a liberdade de voto, além de importar em um custo adicional de quase R$ 2 bilhões, sem qualquer ganho relevante para a segurança da votação”, explicou.

O comunicado fala ainda sobre o atual processo de votação, lembrando que foram eleitos os presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e o próprio Jair Bolsonaro, além de milhares de outros agentes políticos, onde jamais houve qualquer razão para supor que os resultados proclamados não corresponderam à vontade popular manifestada nas urnas. “Cabe lembrar que, nos Estados Unidos, existe o voto impresso, o que não impediu o ajuizamento de dezenas de ações para questionar o resultado eleitoral, todas sem êxito. Tudo o que não se precisa no Brasil é a judicialização do processo eleitoral. Aliás, o voto impresso tampouco impediu que, naquele país, grupos extremistas, inconformados com a derrota, vandalizassem a sede do Poder Legislativo.”, disse Barroso.

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