O ex-governador de Mato Grosso Blairo Maggi (PP) foi acusado de ter pago R$ 1,1 milhão em propinas ao desembargador Evandro Stábile, hoje aposentado, em troca de favorecimento em processos eleitorais. Os repasses teriam sido feitos em duas parcelas em 2010. É o que afirma em delação premiada o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Geraldo Riva, réu em ações criminais e por improbidade. Na época, Stábile integrava o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) e teria recebido recursos ilícitos para intervir na Corte em favor da chapa de Blairo Maggi e Silval Barbosa, então vice-governador. Em nota, Maggi informa que "nunca houve compra de apoio político por parte do Executivo, e por isso, jamais pactuou com quaisquer irregularidades."