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Na live semanal realizada na noite de quinta-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro sinalizou, sem maiores detalhes, que o Brasil poderá adquirir o imunizante contra a Covid-19 desenvolvido pela empresa de biotecnologia Moderna em parceria com o National Institute of Allergy and Infectious Diseases (Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas).
A vacina da Moderna teve seu uso emergencial aprovado pela agência sanitária dos Estados Unidos no dia 18 de dezembro. De acordo com estudo publicado na quarta-feira (30) pela New England Journal of Medicina, o imunizante possui eficácia de 94% na prevenção da doença.
“Parte da população clama pela vacina, então para quem está querendo vamos ofertar. Da nossa parte, grátis e não obrigatória”, disse o presidente. Em outro momento da transmissão, Bolsonaro declarou também que não tomará o imunizante contra a Covid-19. “Temos que acertar com a própria Anvisa, com o Ministério da Saúde quem já foi infectado lá atrás e já está imunizado se pode tomar ou não. No meu caso, como já fui infectado, eu já tenho anticorpos, eu não vou tomar a vacina”.
Na quinta-feira (31), último dia do ano, o Brasil registrou 1.074 novas mortes causadas pelo novo coronavírus. O total de óbitos, segundo dados do Ministério da Saúde, chega a 194.949 em todo o país. Ao todo, 7.675.973 pessoas já foram infectadas pelo vírus no Brasil. O total de recuperados é de 6.747.065.