Nesta quinta-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro assinou a transferência do Conselho Superior de Cinema, responsável pela política nacional de audiovisual, do Ministério da Cidadania para a Casa Civil. O objetivo é que o Palácio do Planalto tenha mais influência sobre o órgão. Oficialmente, o intuito é "fortalecer a articulação e fomentar políticas públicas necessárias à implantação de empreendimentos estratégicos para a área". O ministro da Cidadania, Osmar Terra, confirmou que a direção da Agência Nacional do Cinema (Ancine) será transferida para Brasília. O restante dos funcionários, segundo ele, ficariam no Rio de Janeiro.
Bolsonaro criticou o suposto "ativismo" na produção de filmes brasileiros, citando como exemplo o filme "Bruna Surfistinha", que narra a história de uma ex-garota de programa. "Não posso admitir que, com dinheiro público, se façam filmes como o da Bruna Surfistinha. Não dá", afirmou. "Não somos contra essa ou aquela opção, mas o ativismo não podemos permitir, em respeito às famílias, uma coisa que mudou com a chegada do governo", disse o presidente.