O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou a proposta de reforma administrativa, que será enviada ao Congresso somente depois do carnaval. Conforme apurou o jornal O Estado de S. Paulo, a proibição ao servidor público de se filiar a partido político foi retirada do texto, analisado e referendado por Bolsonaro. O ponto polêmico foi anunciado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda no ano passado no início das discussões sobre o tema. Pelo que já foi divulgado do texto que estava em construção, haverá redução no número de carreiras e também no salário inicial, além de mudanças na chamada estabilidade do servidor. De acordo com interlocutores ouvidos pela reportagem, Bolsonaro resolveu bater o martelo de vez na proposta porque foi convencido por integrantes da equipe econômica da importância e da urgência do tema para a economia do país. A avaliação é de que a demora no envio da matéria foi uma sinalização ruim para os agentes do mercado, mostrando que a estratégia de continuar com as reformas teria perdido ritmo dentro do governo. Neste mês de fevereiro, o governo ameaçou desistir do envio "por falta de clima político", mas voltou atrás e agora trabalha para entregar a proposta logo depois do carnaval.
Bolsonaro assina proposta de reforma administrativa que enviará após carnaval
- 21/02/2020 16:53
- Estadão Conteúdo
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