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O presidente da República Jair Bolsonaro emitiu nota nesta segunda-feira (25) na qual cobra, entre outros pontos, o "arquivamento natural do Inquérito que motivou a divulgação do vídeo" da reunião ministerial realizada no dia 22 abril, tornado público pelo ministro do STF e relator do caso, ministro Celso de Mello. No texto, Bolsonaro reafirma que nunca interferiu nos trabalhos da Polícia Federal e que "São levianas todas as afirmações em sentido contrário. Os depoimentos de inúmeros delegados federais ouvidos confirmam que nunca solicitei informações a qualquer um deles", escreve o presidente. No texto, o Bolsonaro diz ainda espera "responsabilidade e serenidade no trato do assunto" e então afirma acreditar no arquivamento do inquérito aberto para apurar suposta interferência política na PF, conforme declarações do ex-ministro Sergio Moro ao deixar o governo. Na nota, o presidente reafirma "compromisso e respeito com a Democracia e membros dos Poderes Legislativo e Judiciário" e diz que "É momento de todos se unirem. Para tanto, devemos atuar para termos uma verdadeira independência e harmonia entre as instituições da República, com respeito mútuo", avalia Bolsonaro. Por fim, dirige-se ao "povo brasileiro" ao reiterar "lealdade e compromisso com os valores e ideais democráticos que me conduziram à Presidência da República".
