Bolsonaro e os comandantes das três Forças Armadas: presidente colocou em dúvida a apuração de votos.| Foto: Isac Nobrega/PR
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Em desagravo ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), o presidente Jair Bolsonaro (PL) promoveu nesta quarta-feira (27) evento oficial no Palácio do Planalto chamado de "ato cívico pela liberdade de expressão". Na plateia, dezenas de deputados das bancadas da segurança e evangélica. Silveira exibiu na solenidade um quadro emoldurado com o decreto do perdão presidencial que anulou a sentença do Supremo Tribunal Federal que o condenou por “atos antidemocráticos”.

Em discurso, Bolsonaro criticou o sistema eleitoral e defendeu que militares possam fazer uma contagem paralela da apuração. “Como os dados vêm pela internet e tem um cabo que alimenta a sala secreta do TSE, uma das sugestões é que nesse mesmo duto que alimenta a sala secreta seja feita uma ramificação, um pouquinho à direita, para que tenhamos do lado um computador das Forças Armadas para contar os votos no Brasil”, afirmou o presidente em fala exibida ao vivo pela TV Brasil.

Bolsonaro continuou: "Não pense que uma possível suspeição da eleição vai ser apenas no voto do presidente. Vai entrar no Senado, Câmara, se tiver, obviamente, algo de anormal".

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