Jair Bolsonaro e Vladimir Putin após encontro em Moscou.| Foto: Alan Santos/PR
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (18) que a sua viagem à Rússia "não foi para tomar partido de ninguém". Os Estados Unidos criticaram a declaração de solidariedade prestada por Bolsonaro em visita ao presidente russo Vladimir Putin. "Não foi para tomar partido de ninguém. A nossa missão tinha um objetivo específico. Alguns levaram para o lado de que estou apoiando A, B ou C, [disseram] 'não devia fazer isso'. Teve crítica, bastante", disse Bolsonaro durante a live semanal.

"O momento em que o presidente do Brasil se solidarizou com a Rússia, quando as forças russas estão se preparando para potencialmente lançar ataques a cidades ucranianas, não poderia ter sido pior", disse um representante do Departamento de Estado americano, em nota, nesta quinta-feira (17).

Nesta sexta, antes da transmissão ao vivo de Bolsonaro nas redes sociais, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que o "Brasil parece estar do outro lado da comunidade global" no que se refere à crise na Ucrânia. A porta-voz foi questionada se o governo norte-americano se sentiu traído por Bolsonaro.

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