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O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste sábado (25) que considera ter o apoio de um "exército que se aproxima de 200 milhões de pessoas" ao mencionar "decisões que devem ser tomadas" para que a Constituição seja cumprida, sem explicar a que estava se referindo. A declaração foi feita a milhares de apoiadores que participavam da Marcha para Jesus em Balneário Camboriú, Santa Catarina.
"Não podemos admitir que quando estiver acontecendo algo de mal para os outros, fiquemos calados do lado de cá. Sempre tenho falado das quatro linhas da Constituição e tenho certeza, se preciso for, e cada vez mais parece que será preciso, nós tomaremos as decisões que devam ser tomadas, porque cada vez mais eu tenho um exército que se aproxima dos 200 milhões de pessoas nos quatro cantos desse Brasil", disse.
O presidente, que é pré-candidato a reeleição, afirmou também que "não podemos esperar chegar 2023 ou 2024 e olhar para trás, nós aqui, e perguntarmos a nós mesmos: o que não fizemos para que chegássemos a essa situação difícil de hoje em dia? Nós somos a maioria. A democracia é vocês [sic]. Vocês têm que dar o norte para todos nós".
Bolsonaro disse ainda que “se o Brasil for para o lado da esquerda, entraremos em um trenzinho que começa na Argentina” e continua na Venezuela, no Chile e na Colômbia, em referência a países que têm presidentes de esquerda.