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O presidente Jair Bolsonaro, por meio da Advocacia-Geral da União, foi intimado pela Justiça Federal a dar explicações sobre a publicação de uma portaria que aumentou em três vezes a quantidade de munições que pode ser comprada por cada pessoa. A ação foi aberta após reportagem revelar parecer do general de brigada Eugênio Pacelli Vieira Mota, que já havia sido exonerado e não tinha mais função no governo. A portaria foi publicada por ordem do presidente Jair Bolsonaro e elevou de 200 para 600 o número de projéteis permitidos anualmente por registro de arma de pessoa física. A Justiça Federal deu prazo de 72 horas para a AGU dar suas explicações.