O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, na manhã deste sábado (2), que pediu ao filho Carlos para acessar as gravações da portaria do condomínio Vivendas da Barra para que não houvesse adulterações. "Nós pegamos, antes que fosse adulterada, ou tentassem adulterar. Pegamos toda a memória da secretária eletrônica que é guardada há mais de um ano. A voz não é minha", disse o presidente.
Os fatos têm relação com a investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Durante a semana, reportagem do Jornal Nacional revelou que, em depoimento, o porteiro do condomínio afirmou que foi um homem identificado como "seu Jair" quem autorizou a entrada de Élcio de Queiroz no local.
Segundo a polícia, Queiroz teria ido encontrar outro acusado, Ronnie Lessa, no dia do crime. Lessa mora no condomínio e teria proferido os disparos contra o carro que levava a vereadora. O Ministério Público do Rio afirma que o porteiro mentiu em depoimento à polícia.