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O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar nesta quinta-feira (5) o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, durante sua live semanal. Bolsonaro disse que o ministro "busca se socorrer de outros colegas para se defender de uma coisa que é dele, não tem coragem de assumir a sua posição". "Será que a pacificação entre executivo e judiciário é uma pequena impressora? Se bem que da minha parte não tem briga, tem verdade. E a verdade dói", afirmou ao defender o voto impresso.
Apesar de dizer que não iria "desqualificar" o ministro, Bolsonaro seguiu atacando. Citou que Barroso defendeu Cesare Battisti como forma de "ganhar a simpatia do PT", e o acusou de ser contra a "lisura" das eleições. Também acusou Barroso de defender que a idade de estupro de vulnerável seja reduzida de 14 para 12 anos.
“O que o Barroso defende? Que o estupro de vulnerável passe de 14 para 12 anos. A minha filha vai fazer 11 anos daqui a pouco, o ano que vem se minha filha for aliciada por uma homem de 40, 50 anos de idade e mantiver relações sexuais com ele, isso não é crime. O Barroso acha que uma menina de 12 anos de idade sabe o que está fazendo e pode manter relações sexuais com adulto", disse o presidente da República sobre o ministro.
Mais cedo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, reagiu aos ataques do chefe do Executivo contra a Corte, Barroso e o ministro Alexandre de Moraes. Fux decidiu cancelar a reunião entre os Poderes. Bolsonaro criticou a imprensa e disse ser "lamentável que o ministro Fux se aproveite da imprensa para publicar uma nota".