O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que os jornalistas são livres para desenvolver seu trabalho e preservar a origem da fonte, desde que essa não tenha uma “origem criminosa”. “Preservar um crime? Quando se quebra sigilo das pessoas sem autorização judicial, isso é crime ou não é?”, disse. O presidente fez referência ao jornalista Glenn Greenwald. Bolsonaro afirmou que o jornalista cometeu crime ao divulgar as mensagens atribuídas a Sergio Moro e procuradores da Lava Jato. Ao deixar o Palácio da Alvorada na manhã de segunda-feira (29), Bolsonaro voltou a defender o ministro da Justiça e afirmou que o objetivo da interceptação telefônica seria atingir a operação Lava Jato. “A intenção é sempre atingir a Lava Jato, atingir o Moro, que é uma boa pessoa, tentar desqualificar. Invasão é crime”, disse.