O presidente Jair Bolsonaro não apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) provas sobre as supostas fraudes nas eleições citadas por ele. Em junho, o corregedor da Corte eleitoral, ministro Luís Felipe Salomão, deu 15 dias para Bolsonaro explicar as repetidas declarações sobre fraudes nas eleições de 2014 e 2018. Em resposta, o presidente defendeu a adoção do voto impresso, sem apresentar as provas solicitadas. A informação foi divulgada pelo Valor Econômico.
Oficialmente, o prazo para a manifestação de Bolsonaro terminou na segunda-feira (2). Porém, a resposta do chefe do executivo só foi enviada um dia depois, após o TSE abrir um inquérito para investigar eventuais crimes em seus ataques à lisura das eleições.
No documento, o presidente afirma que “em nome da maior fiabilidade do sufrágio que há muito se tem defendido a necessidade de robustecer ainda mais o sistema eletrônico de votação com alguma medida física de auditagem imediata pelo eleitor”. Segundo ele, a defesa do voto impresso não significa uma ataque ao atual sistema de votação.