O presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub.| Foto: Marcos Corrêa/PR
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) não deve reconduzir o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub no Banco Mundial. O ex-ministro foi demitido em junho de 2020 e logo em seguida assumiu a cadeira do Brasil no Conselho da Diretoria Executiva da instituição. O motivo da insatisfação de Bolsonaro com Weintraub seria as recentes críticas ao avanço do Centrão no governo.

"Um grande obstáculo que nós conservadores estamos passando, estamos sendo atacados continuamente, e fomos substituídos por essa turma do Centrão", disse o ex-ministro nesta terça-feira (18) em uma live no canal de YouTube "Conservatalk". Os ex-ministros Ernesto Araújo e Ricardo Salles também participaram do evento.

O presidente reagiu à declaração no grupo de WhatsApp que mantém com ministros e afirmou que Weintraub "não está para colaborar, mas para tumultuar", segundo o Valor Econômico. Nesta semana, o ex-ministro da Educação afirmou também que Bolsonaro tinha conhecimento da operação policial que investigou o seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e foi deflagrada em novembro de 2018.

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Além das declarações, Weintraub pretende disputar o governo de São Paulo. O presidente já declarou que vai apoiar o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, na disputa pelo governo paulista. O mandato do ex-ministro no Banco Mundial é de dois anos e tem um salário de cerca de US$ 230 mil por ano ou R$ 1,280 milhão, considerando a cotação atual.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]