O presidente Jair Bolsonaro afirmou que não há pressão da ala militar do governo para que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, vá para a reserva. O general da ativa foi alvo de críticas após anunciar a compra de 46 milhões de doses da vacina chinesa, contrariando o discurso de Bolsonaro, que depois mandou cancelar o protocolo. "Não tem ala militar (no governo)", afirmou na quinta-feira (22) em transmissão ao vivo. "Todos os ministros que trabalham comigo são pessoas que têm um compromisso com Brasil. Algum desentendimento acontece."
Mais cedo, em entrevista à rádio Jovem Pan, Bolsonaro disse que, por serem militares, ele e Pazuello sabem que "quando o chefe decide, o subordinado cumpre". Ele apontou "precipitação" do ministro em assinar o protocolo e falou da necessidade de ser informado sobre uma decisão "tão importante". Apesar disso, o presidente garantiu a continuidade do ministro cargo.