O aumento de gastos durante as férias do presidente Jair Bolsonaro no fim de 2020 foram provocados pela pandemia da Covid-19 e a segurança presidencial. A afirmação é do ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, em declaração nesta terça-feira (20). "Alguns gastos ficaram mais acima do que o normal e tem explicação clara para isso. O primeiro ponto é a Covid-19: todos os seguranças dividem quarto. Com a Covid, estão proibidos e cada um está ficando em um quarto individualmente. Isso aumentou os gastos com hospedagem", justificou.
Rosário afirmou ainda que todos os gastos realizados no cartão corporativo de Bolsonaro são "extremamente acompanhados" e o Tribunal de Contas da União (TCU) realiza auditorias com frequência.
O ministro da CGU atribui ainda ao "nível de exposição a risco que o presidente tem" e que Bolsonaro está "em um nível mais alto de risco". Rosário, no entanto, negou ameaça de morte, mas ponderou o ataque sofrido por Bolsonar em Juiz de Fora (MG), durante a campanha eleitoral em 2018.