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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (12) que pediu mais tempo para apresentar provas sobre supostas fraudes nas eleições de 2014. Ele e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, participaram de uma reunião para discutir a escalada de críticas por parte do chefe do Executivo contra os ministros da Corte. Na saída do encontro, o presidente falou com jornalistas e no meio da coletiva pediu para que todos rezassem a oração do "Pai Nosso".
Segundo Bolsonaro, um técnico irá realizar uma apresentação para comprovar as supostas fraudes nas urnas eletrônicas, porém esta pessoa está em tratamento contra a Covid-19. O presidente não identificou o técnico, disse apenas que é “uma pessoas com mente brilhante”. Bolsonaro ressaltou que se o Congresso não aprovar a PEC do Voto Impresso Auditável para as eleições de 2022, ele pedirá a contagem pública dos votos.
“Estamos perfeitamente alinhados, respeitosos para com a Constituição. Cada um [deve] se policiar dentro do seu Poder no tocante ao seu limite, e nós do Poder Executivo não pretendemos sair desses limites", disse Bolsonaro após a reunião com Fux. O presidente afirmou que considera "ativismo legislativo com relação ao voto impresso" a atuação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso.