O PSL vai implantar uma espécie de "filtro" ideológico para definir quem serão seus candidatos nas próximas eleições e evitar que nomes considerados desalinhados ao governo Jair Bolsonaro representem a sigla. A medida ocorre após cobrança do próprio presidente, que exige o "enquadramento" de parlamentares que discordem de ações da sua gestão. Na terça-feira (13) um desses dissidentes, o deputado Alexandre Frota (PSL-SP), foi expulso da legenda. A medida foi vista internamente como um gesto de "purificação" do partido, que tenta se associar ainda mais à imagem do presidente da República. Além de "filtrar" novos filiados, o partido quer "enquadrar" os que não seguirem à risca as diretrizes do partido. Antes de Bolsonaro se filiar, o partido era considerado nanico e elegeu apenas um deputado em 2014.
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