O presidente Jair Bolsonaro não se comprometeu a escolher o novo procurador-geral da República a partir da lista tríplice do Ministério Público Federal. A relação com os três mais votados na eleição interna da categoria foi entregue em mãos no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira (5), pelo presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Fábio George Nobrega. Bolsonaro diz que vai decidir sem pressa – ele não é obrigado, pela lei, a seguir a lista.
O subprocurador-geral Mário Bonsaglia foi o mais votado no pleito, seguido da subprocuradora Luiza Frischeisen e do procurador regional Blal Dalloul. Bolsonaro tem até setembro para fazer a sua escolha, mas até agora tem dado sinais de que não se sente obrigado a respeitar a lista, elaborada desde 2003. Não está descartada a recondução da atual PGR, Raquel Dodge para mais uma gestão.