O Brasil fica na lanterna no destino dos desembolsos do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco do Brics, que aplica principalmente em infraestrutura. Esse desequilíbrio gerou uma cobrança pública do presidente Jair Bolsonaro durante a cúpula do bloco, em Brasília. “Números mostram que é preciso trabalhar juntos para superar o desequilíbrio em desfavor do Brasil na carteira de financiamentos do NDB", afirmou.
De acordo com dados da instituição, o Brasil teve US$ 1,4 bilhão em projetos aprovados, a Rússia recebeu US$ 1,7 bilhão; Índia, US$ 3,7 bilhões e China, US$ 3,8 billhões. Os cinco sócios se comprometeram a aportar o mesmo valor na criação do banco há cinco anos, US$ 2 bilhões cada. O escritório regional do NDB no Brasil, de responsabilidade do governo brasileiro, ainda não saiu do papel.